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Condado de Inércia

     

sábado, agosto 28, 2004 :::

 
teste



terça-feira, agosto 24, 2004 :::

 
E as peripécias do Conde de Inércia na terra do Zé Pequeno? Ontem dei uma olhada despretensiosa no jornal e li na programação sobre o show da Orquestra Imperial no Ballroom. Lembrei que eu tinha uma filipeta desse rock mas que joguei fora por pensar que não voltaria aqui tão cedo. Estando solteiro, no Rio de Janeiro, sem precisar dar satisfação a ninguém, parti pra gandaia em plena segunda-feira. Por isso que eu adoro essa cidade, noite de segunda com a casa lotada como numa sexta. Destaque para o pancadão antes e depois do show da Orquestra, as alternativinhas da zona sul se esbaldaram ao "som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém, fica parado..."



domingo, agosto 22, 2004 :::

 
Vamos ver o que tem de bão pra fazer ainda hoje.


 
gosto da noite, das ruas, dos cheiros e aromas de outros mundos. às vezes você pode esbarrar consigo mesmo


 
De volta à Cidade Hardcore. Eu havia decidido ficar em Macacaé nesse finde só pra descansar um pouco das viagens. Mas como lá no trabalho precisaram de um voluntário pra estar aqui no Rio pra uma reunião amanhã, não exitei em me oferer. Toda oportunidade que tenho de estar longe daquela cidade lazarenta é bem vinda. Como lá meu mundo gira em torno do trabalho, viajar a trabalho no domingo não é nenhum incômodo.



sábado, agosto 14, 2004 :::

 
Tortoise no cd player.Tento recuperar a noite de sono perdida enquanto meu quarto está a escurecer. Começa a tocar "Blackjack", minha canção preferida do disco, ou talvez dos quatro discos que conheço. Penso em muitas coisas... Memorizo a melodia pra tocar na minha rádio neurônios. Há tempos não acordo com uma música na cabeça. De repente o telefone toca. Meio zonzo, pulo da cama pra atender.

Arô.
Quem fala?
Luciano.
É da casa do Marcos?
É.
Ele está?
Não.
É Marcos Aurélio?
Não, Marcos Antonio.
É de Jardim Camburi?
É.
Tá chovendo muito aí?
????????????????????????????????
Bom cara, está chovendo toda hora.
E agora?
Agora não.
???????????????????????????????
É porque eu estou em São Paulo e estou indo praí agora. Mas a ligação está caindo enganada. Eu só queria saber isso mesmo.
Valeu a informação então.
Falou
Falou.


 
Sexta-feira 13 de agosto. Sentados na mesa 13 do Cochicho. Brindemos mesu convivas, 13 quinquênios de sorte para todos nós!



quinta-feira, agosto 12, 2004 :::

 
Vitória-Macacaé-Rio de Janeiro-Macacaé-Vitória... Não consigo viver mais de sete dias em um mesmo cenário.


 
De volta a Macacaé, revigorado por dois dias de Rio de Janeiro. Em duas noites e uma tarde livre deu pra matar a saudade do caos das ruas de Copa, rever alguns amigos, filminho no Roxy e show no Canecão. Nada mal!

Assisti Farenheit 9/11 e achei bem maneiro. Gostei das constantes mudanças de humor que o documentário propicia. No começo dá pra rir das asneiras do Bush com um sonzinho country ao fundo. Depois vem momentos de amolecer o coração como aquele em que a mãe de um soldado morto lê a sua última carta. Ou momentos em que dá vontade de quebrar a cara dos donos do mundo, "bom para os negócios, ruim para as pessoas". Pra completar, citações a George Orwell e "Rocking on the Free World" na voz do Neil Young. Pra encerrar o espetáculo, os aplausos dos velinhos de Copa.

E a noite foi reservada para ver pela terceira vez em um ano a melhor banda da América Morena. Pista lotada, muitas muléres modernosas-de cabelos curtos-de tênis all star. No palco, a Nação Zumbi . Cada show que vejo me faz gostar ainda mais dessa banda. Muita viagem, muito batuque, muita energia.



domingo, agosto 08, 2004 :::

 
Achei o brógui do Ultraje a Rigor, uma das minhas bandas preferidas. O escriba da parada é o Roger que conta por onde a banda tem andado. O projeto novo do cara é a Fabulosa Orquestra, uma big band com um repertório só de rock'n roll clássico. Em fevereiro desse ano vi um show dele com o The Silvas, que se não me engano era um trio no qual também tocava o João Barone. Acho que a Fabulosa é uma evolução desse projeto (cujo repertório também era de covers de clássicos do rock'n roll) e se ao vivo tiver uma pegada semelhante, a diversão é garantida.


 
don't waste your time
don't mind
your troubles
inside your mind
there's just
your shadows
it's always never
it's always the same...


 
Tá tudo cercado!!!!!!!!! Amanhã à tarde vou pro Rio onde participarei de um workshop na terça e na quarta. Como o evento rola em um hotel em Copa, não posso deixar de dar uma passada na Musicale pra comprar alguns discos. Um chopp com meus convivas também deve rolar. E na quarta rola showzin da Nação Zumbi no Canecão. Nada mais oportuno pra espantar o marasmo que estava querendo se instaurar pro meu lado.



domingo, agosto 01, 2004 :::

 
Fui aplicado no vício do Battle Field, agora também vou virar dependente das Lan Houses.


 
Segundo a filosofia grega, o Kairos é o momento favorável, o tempo oportuno, “o momento decisivo dentro de uma existência temporal, a crisis em que o destino do homem o obriga a uma decisão”. Acredito nisso. Toda oportunidade tem o seu momento certo. Uma decisão errada no tempo favorável não tem volta. Perdi muitos momentos favoráveis e depois, sem sucesso, tentei voltar atrás. Já havia atentado quanto a isso. Há algum tempo procuro não desperdiçar meus momentos favoráveis. Agora só preciso esquecer as oportunidades desperdiçadas.



sábado, julho 31, 2004 :::

 
Trilha sonora do dia

From Here to Eternity - Da Clash



Acho que discos ao vivo são oito ou oitenta. Ou a banda faz um disco meia-boca só pra cumprir o contrato ou lança um álbum pra entrar pra sua discografia como indispensável. From Here to Etenity entra nesse segundo grupo. Estão lá todos os clássicos, fortalecidos pela pegada da banda no palco. Punk rock purinho, saído da fonte. London's burning!!!!!!


 
Quanto mais eu rezo mais assombração me aparece. Já vai tarde. Juro, desconjuro, cruzes.



sexta-feira, julho 30, 2004 :::

 
Ouvindo agora o Farofa Carioca, me bateu uma saudade da Cidade Hardcore. Não sei por que fui mudar meus planos. Devia ter ido pro Rio nesse finde.


 
Para a Galega

Pretinha
Faço tudo pelo nosso amor
Faço tudo pelo bem do nosso bem
Meu bem
A saudade é minha dor
Que anda arrasando com meu coração
Não duvide que um dia eu te darei o céu
O meu amor junto com um anel
Pra gente se casar
No cartório ou na igreja
Se você quiser
Se não quiser tudo bem meu bem
Mas tente compreender
Morando em São Gonçalo
Você sabe como é
Hoje à tarde a ponte engarrafou
E eu fiquei a pé
Tentei ligar pra você
O orelhão da minha rua
Estava escangalhado
O meu cartão tava zerado
Mas você crê se quiser

São Gonça do Farofa Carioca



domingo, julho 25, 2004 :::

 
Da série "Acredite se quiser"

>Mengão dá cara nova à segunda-divisão do Campeonato Brasileiro

Os dirigentes esperam grande campanha da equipe rubro-negra na
segundona. Mesmo sem reforços o técnico Juca Baleia garante: Na
segundona ninguém segura o Fla!


>Flamengo perde primeiro jogo em clássico de muita tensão e com final
dramático

O jogo contra o Brasiliense foi um banho de água fria na torcida
rubro-negra. Com dois gols de Júnior Baiano, um contra e um a favor,
o Flamengo, que vinha segurando heroicamente o empate no Maracanã,
acabou levando a pior. Aos 52 min do segundo tempo, para desespero da
torcida, o mesmo Júnior Baiano comete pênalti escandaloso em Valdeci
Coimbra. O mesmo Valdeci bate e sacramenta: Flamengo 1x2 Brasiliense.


>Andrézinho se recusa a voltar de Honduras para comandar o ataque do
mengão

Mesmo após negociação direta com Júnior, o craque Andrézinho
recusou-se a vestir novamente a camisa que o consagrou. Apesar da
declaração da diretoria do Flamengo afirmando que não houve acordo
salarial, a redação do jornal ouviu do empresário de Andrezinho que "ele tem família para criar!".


>Os 154 torcedores presentes ao jogo do mengão se revoltam com mais
uma derrota na segundona.

O Flamengo soma apenas 3 pontos (conquistados na vitória apertada de
1x0 sobre o União São João de Araras) nas primeiras 4 rodadas da
segundona. Ontem, mais um vexame. Em pleno maracanã o CSA faz 4x0,
ainda no primeiro tempo. Jean descontou na etapa final, quebrando um
jejum de 210 dias sem fazer gols. O feito do atacante rubro-negro foi
insuficiente para livrar o Flamengo de levar sua segunda goleada no
campeonato.

Segundo a Polícia Militar, que contava com um efetivo de 2 homens,
não houve tumulto, apesar da revolta dos rubro-negros.


>Junior Baiano é expulso ao dar uma voadora no jogador do Náutico e
Flamengo, com dez, leva nova goleada

O estádio dos Aflitos nunca recebeu um time mais identificado com o
seu nome do que ontem à noite. Com transmissão direta pela TV,
durante o programa de Adriane Galisteu, o Flamengo viu suas chances
de vitória diminuírem logo aos 4 minutos do primeiro tempo, com a
expulsão de Júnior Baiano. Tentando administrar o 0x0 o técnico Juca,
já com a cabeça a prêmio, resolveu partir para o 5-4-0 tirando Jean,
seu único atacante, e colocando Londrina, zagueiro cedido gentilmente
pelo Sampaio Corrêia.


* por um autor desconhecido



sábado, julho 24, 2004 :::

 
E o rock de ontem no Centenário? Estava tão bom de muléres que quase dei idéia na garota que estava vendendo as fichinhas.


 
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acbou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho seu como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado

Construção - do Mestre Chico


 
Acho melhor não falar sobre isso.



terça-feira, julho 20, 2004 :::

 
Ueba, aeronave dez minutos fora.



segunda-feira, julho 19, 2004 :::

 
Vim pra cá na sexta pensando que voltaria hoje, mas logo me informaram que sairia na quarta e agora estou certo de que desembarco amanhã. Nada mal. Não reclamo mais pelos dias em alto mar mas terra firme é sempre bem vinda.
 
Como falta de recreação por essas bandas não é problema, daqui a pouco vou me juntar a uns cabocos que costumam tirar um som aqui. O cabra que me chamou disse que tem uma guitarra, um baixo e um violão. Já dá pra fazer um barulho. 





sexta-feira, julho 16, 2004 :::

 
Como três finais de semana seguidos em Vitória são suficientes pra poder imaginar como será o próximo, vim passar o finde nessa ilha de aço. Até que as acomodações são melhores do que as das outras que já conheci. Só pra ter uma idéia, o banheiro do camarote é melhor que o da casa que alugo em Macacaé. 


 
Daqui a pouco pego um vôo para outra ilha de aço. See you later!!!!!!!!!!!!


 
Antes tarde do que mais tarde  
 
Salve a Sociedade Desportiva Serra Futebol Clube,  campeão capixaba de 2004. Título conquistado com louvor após uma campanha irrepreensível. Invicto a 29 jogos e campeão  por antecipação.  






domingo, julho 11, 2004 :::

 
Meu time não ganha mais
A Galega se arrumou no Rio com outro
Os rocks aqui em Vitória estão muito fracos
Há tempos não tenho boas idéias
Doutor eu tenho cura?
Vou aderir ao niilismo



sábado, julho 10, 2004 :::

 
Trilha sonora do dia

Acustico MTV - Ira!



Este é um dos poucos grupos de rock nacionais de quem ainda compro um disco. Banda do coração. E os caras não têm medo de arriscar, pois apresentam neste projeto seis músicas inéditas e novos arranjos para os velhos clássicos. Como dizem por aí, essa é a banda mais íntegra do rock nacional. Qualidade garantida, pode confiar.



domingo, julho 04, 2004 :::

 
Quando me sinto assim
Volto a ter quinze anos
Começando tudo de novo
Vou me apanhar sorrindo
Seu amor hoje
Me alimentará amanhã
Eis o homem
Que se apanha chorando
Vivendo e não aprendendo
Eis o homem, esse sou eu
Que se diz seguro
Que se diz maduro
Seu amor hoje
Me alimentará amanhã
Eis o homem
Que se apanha chorando


 
Ei! Há alguém aí?
Sim. O que queres?
Posso entrar?
Qual a senha?
Razão.
Lógico.




domingo, junho 27, 2004 :::

 
Trilha sonora do dia

Handcream for a Generation - Cornershop



Peguei esse disco com o Masacra após ele me indicar como uma das melhores pedidas dos últimos tempos. Realmente, esse disco é pra carimbar como indispensável pra quem curte um som moderno, com várias referências e sem apego a um estilo definido. Um caldeirão sonoro com base em ritmos dançantes e fusões multiculturais. Me arrependo em não ter pego pra ouvir antes.



sábado, junho 26, 2004 :::

 
Vou ver o jogo da Holanda e já volto.


 
E a boa de ontem foi o Quanto Mais Arte Melhor. O movimento semestral imperdível do Centro de Artes da UFES. Bom pra rever cousas que não encontro com facilidade pelas noites capixabas. O som do Última Coisa, a Mulher Alternativa...


 
Preciso acabar, logo com isso
Preciso lembrar
Que eu existo
Que eu existo
Que eu existo



sexta-feira, junho 25, 2004 :::

 
Finalmente assisti a Diários de Motocicleta. A princípio não gostei das sequências engraçadinhas que parecem ter sido feitas para agradar ao público típico de cinema pipocão. Mas as imagens do povo e dos lugares da nossa América Morena valem o ingresso.


Esses caras estranhos e seus ideais maravilhosos.

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